domingo, 24 de outubro de 2010

COM A PALAVRA; Carolina Dieckmann

A atriz revela que em nenhum momento sentiu medo da decisão do autor Silvio de Abreu de matar a sua personagem Diana, em Passione, da Globo. Em entrevista a Revista TV do jornal O Globo, a atriz acha que seria ousado caso Diana tivesse morrido, mas que sentiu ter levado um soco quando leu a cena em que morreria.
 “Quando li a cena em que eu morreria, parecia que alguém tinha me dado um soco. Li e reli. Fiquei um tempo sem ar. Depois percebi o quanto era corajoso da parte do autor. Eu seria a primeira mocinha a morrer em uma novela”.
Carolina nunca achou que sua personagem morreria por não ter conquistado o público brasileiro. Na verdade, o autor gravou a morte de vários personagens para confundir o elenco e o público, mas a atriz confessa que teve que abrir mão do próprio brilho para viver a personagem.
“Seria muito grave se a mocinha da trama das oito não funcionasse a ponto de ter que ser morta. Diana não é uma chata. É uma pessoa comum. Tive que abrir mão do meu brilho próprio, da minha espontaneidade”.
A atriz revela que na rua é chamada de Diana e que fica mais feliz do que se fosse chamada de gostosa.
“Passei por uma obra e me chamaram de Diana. Se me chamassem de gostosa, não me deixariam tão ouriçada quanto isso. Sei que aquele cara imagina meu nome, mas o ímpeto de olha para mim e me chamar de Diana é um presentão".
Carolina ainda foi enfática e falou que não se importa com o número de capítulos que grava e que não espera fazer um personagem para lançar um bordão. Seu objetivo é somente contar a história de Diana.
“Eu não tenho vaidade quanto a isso. O meu interesse é contar a história dessa menina. Não é fazer sucesso e lançar um bordão”.

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