domingo, 25 de novembro de 2012

Tomografia pode ser uma experiência sensorial para as crianças

Se para os adultos, fazer uma tomografia pode ser desconfortável, imagine para uma criança? O Hospital Municipal Jesus no Rio de Janeiro trouxe a solução para esse problema e montou um tomógrafo especial, batizado de Aquário Carioca. Criado pelo cenógrafo Gringo Cardia, o exame vira uma experiência submarina composta pela decoração, sons e luzes especiais.
Essa idéia faz parte do projeto Adventure Series da GE Healthcare, criado pelo designer Doug Dietz. A fim de transformar o exame da tomografia, que pode ser assustador por causa do barulho, em algo divertido, amigável e de maior aceitação, o designer criou uma aventura para as crianças. Resultado: antes da máquina modificada, a Pirate Island, 80% das crianças precisavam ser sedadas para a realização do exame, depois, somente 10% precisam da sedação.

VOLTAMOS

PASSADA A CAMPANHA ELEITORAL VOLTAMOS COM TUDO PARA LHE DAR MUITAS DICAR E INFORMAÇÕES SOBRE SAÚDE.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Saúde diz que no 1º semestre transplantes têm aumento de 12,7%

O número de transplantes feitos no Brasil no primeiro semestre do ano teve um aumento de 12,7% em relação ao mesmo período de 2011, segundo balanço nacional divulgado pelo Ministério da Saúde, em Brasília, nesta quinta-feira (27/09), Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. Ao todo, entre janeiro e junho deste ano, foram feitos 12.287 transplantes, contra 10.905 no mesmo intervalo de 2011. Entre o primeiro semestre do ano passado e o de 2010, foi registrado um acréscimo de 10% nessas cirurgias. Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, a pasta considerava os transplantes autólogos (a partir da médula do próprio paciente). Neste ano, o levantamento só considerou o transplante de órgãos de outros pacientes. As operações de pulmão foram as que mais avançaram, chegando a dobrar na comparação com o ano passado. Em seguida, vêm as de coração (alta de 29%), medula óssea (17%), rim (14%), córnea (13%) e fígado (13%). Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a ampliação da doação de órgãos se deve ao “sentimento e confiança que um conjunto da população brasileira passa a ter sobre o seu sistema nacional público de transplantes”. O ministro destacou que, além da manifestação do desejo da doação, é importante investir em equipes especializadas para fazer a captação dos órgãos. “É essencial uma equipe preparada para fazer captação, conversa com a família, a humanização para esclarecer a morte encefálica. Uma das estratégias fundamentais para isso é a estruturação das equipes. São profissionais capacitados que trabalham em hospitais de referência com capacidade de fazer esse contato, a busca ativa, a captação do órgão”, afirmou. O total de doadores no país também cresceu: 22%, passando de 997 no primeiro semestre do ano passado para 1.217 em 2012. Por região, três estados da Região Norte foram os que mais se destacaram no número de transplantes: o Acre lidera, com um aumento de 11 vezes, seguido pelo Amazonas (onde triplicou) e Pará (duplicou). Na sequência, aparecem Pernambuco (alta de 74%) e o Distrito Federal (76%). Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera o ranking, com 4.754 transplantes realizados – a maior parte, de córnea. Depois estão Minas Gerais (1.097), Paraná (937), Rio Grande do Sul (777) e Pernambuco (767). Segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes do ministério, foram feitas 7.777 cirurgias de córnea nos seis primeiros meses do ano, contra 6.891 no mesmo período de 2011. Durante esse tempo, alguns estados já eliminaram a lista de espera para esse transplante, como Acre, Paraná, Espirito Santo, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e São Paulo. Já as operações de rim somaram 2.689 no primeiro semestre, as de fígado chegaram a 801 e as de medula óssea, 862. De acordo com o ministro, o primeiro semestre deste ano registrou 12,8 transplantes por um milhão de habitantes. No mesmo período do ano passado, esse índice era de 11,2. “Uma coisa muito importante é mais uma vez detectarmos um aumento sustentável do numero de doação por milhão de habitantes”, afirmou. A meta de 12 doações por milhão de pessoas traçada para 2012, portanto, já foi alcançada. “Nós certamente nesse ano chegaremos a uma taxa de doação muito maior do ano passado, superando as metas que nós tínhamos. As metas que tínhamos para 2013 já serão alcançadas no final de 2012”, declarou. O órgão mais esperado atualmente no país é o rim. Há 19 mil pessoas na fila de espera, segundo informou o ministro.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

PE criará unidade especializada em atendimento de transexuais

O Estado de Pernambuco, condenado pela Justiça a pagar uma operação de troca de sexo a uma pessoa nascida como mulher e já registrada legalmente como homem, anunciou nesta quarta-feira que criará um centro especializado para esse tipo de cirurgias. O secretário de Saúde de Pernambuco, Antonio Carlos Figueira, assinalou em comunicado que essa unidade, que funcionará dentro de um hospital público, atenderá transexuais e travestis femininos e masculinos. A unidade oferecerá tratamento hormonal, cirurgias plásticas, atendimento psicológico e cirurgia de mudança de sexo, entre outros serviços Embora em 2008 o governo federal tenha aprovado um decreto que obriga os hospitais públicos a oferecer gratuitamente cirurgias de mudança de sexo, a decisão das autoridades pernambucanas parece ter sido motivada por uma recente decisão judicial que obriga o governo a pagar a operação de um cidadão do Estado. O beneficiado é o professor de educação física Alexandre Emanuel, 45 anos, que nasceu com a genitália feminina, mas que há mais de 13 anos adotou identidade masculina. Ele será operado em um hospital de Goiás, pois em Pernambuco não há médicos especializados para esse tipo de intervenção. Emanuel, que já tem uma aparência de homem graças a tratamentos com hormônios e algumas cirurgias plásticas, já obteve o direito de registrar seu nome masculino. Só o que lhe falta para completar o processo de transformação é a implantação de um pênis. O Estado de Pernambuco ainda não se pronunciou sobre a decisão judicial alegando não ter sido notificado, mas a Secretaria de Saúde esclareceu que quem desejar mudar de sexo já não terá que viajar para outra cidade para fazê-lo. O centro especializado funcionará em um hospital público ainda não definido e iniciará operações em seis meses, segundo Figueira. Segundo a diretora de Políticas Estratégicas da Secretaria de Saúde, Andreza Barkokebas, o novo centro especializado transformará Pernambuco no segundo Estado do Brasil, depois de São Paulo, a contar com uma unidade de referência para mudança de sexo com certidão do Ministério da Saúde. A secretaria de Saúde esclareceu que o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) chegou a oferecer cirurgias de mudança de sexo, mas teve que suspender esse serviço há seis meses por falta de médicos especializados

domingo, 5 de agosto de 2012

Espirrar Faz Bem

A maioria dos especialistas vê as alergias como reações imunes equivocadas contra substâncias inócuas como pólen ou amendoim. Alguns, no entanto, propõem uma teoria de alergias fundamentalmente diferente: nariz irritado, tosse e coceira podem ter evoluído para nos proteger de produtos químicos tóxicos, como veneno de cobra, presentes no ambiente e em alimentos.
Há muito tempo imunologistas acreditam que quem tem alergia é vítima de uma resposta tipo 2 equivocada, que se acredita ter evoluído para nos proteger de parasitas. Essa reação fortalece as barreiras protetoras do corpo e promove a expulsão de invasores. Nosso corpo luta também contra substâncias nocivas usando a resposta tipo 1, que elimina diretamente patógenos como vírus, bactérias e células infectadas. A ideia é que patógenos menores podem ser mortos, mas é mais eficiente enfrentar os maiores defensivamente. Ruslan Medzhitov, imunobiólogo da Yale University, nunca aceitou a ideia de que as alergias são “soldados anônimos do exército antiparasita do corpo”. Os parasitas e as substâncias que provocam alergias, chamadas alergênicas, “não têm nada em comum”. Primeiro porque existe um número quase ilimitado de alergênicos; segundo porque reações alérgicas podem ser extremamente rápidas – da ordem de segundos – e “uma resposta a parasitas pode demorar um pouco mais”, justifica o pesquisador. Em um artigo publicado em abril na Nature [Scientific American é parte do Nature Publishing Group], Medzhitov e seus colegas argumentam que as alergias não são um erro, elas surgiram por uma razão: “Como nos defender de algo que inalamos por acaso? Produzindo muco, ficando com o nariz escorrendo, espirrando e tossindo. Se estiver em nossa pele, evitamos a substância devido à irritação ou tentamos remover ao coçar”, reforça o pesquisador. Da mesma maneira, se ingerimos algo alergênico nosso corpo pode reagir com vômitos. Entre as evidências citadas por Medzhitov está um estudo de 2006, publicado na Science, relatando que células-chave envolvidas em respostas alérgicas se degradam e desintoxicam veneno de cobra e de abelha. Um estudo de 2010, publicado no Journal of Clinical Investigation, sugere que respostas alérgicas à saliva de carrapatos impedem que eles se fixem no corpo e se alimentem. Como isso concorda com o conhecimento atual sobre alergias? Um estudo de 2011, publicado no New England Journal of Medicine, relata que crianças que crescem em fazendas, expostas a muitos microrganismos, apresentam menor tendência a desenvolver asma e alergias. Essa ideia, conhecida como “hipótese da higiene”, sugere que quem convive com bactérias e vírus no início da vida investe mais recursos imunes em respostas tipo 1. Medzhitov sustenta que essa hipótese pode coexistir com a dele. Por fim, a teoria de Medzhitov levanta mais perguntas que respostas, mas muitos concordam que suas suspeitas são plausíveis: “Isso nos estimula a desenvolver algumas hipóteses novas”, ressalta Kari Nadeau, imunologista da Escola de Medicina da Stanford University.

A partir do próximo ano, o país produzirá a vacina que previne a catapora

O calendário básico de imunizações do SUS (Sistema Único de Saúde) passará a contar a partir de 2013 com a vacina tetra viral que inclui a imunização contra a varicela, mais conhecida como catapora, além de sarampo, caxumba e rubéola, já contempladas na tríplice viral ofertada gratuitamente pelo SUS desde 1992.
Hoje o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, um acordo para a produção da vacina varicela entre o laboratório público Biomanguinhos e o laboratório privado GlaxoSmithKline (GSK), que vai transferir gradualmente para o Brasil a tecnologia e a fórmula do princípio ativo da vacina. “Com apenas uma picada o Brasil vai poder proteger suas crianças contra quatro tipos de doenças. Hoje, temos dados que mostram que quase 11 mil pessoas são internadas por ano pela varicela e temos mais de 160 óbitos. Além disso, tem uma economia no trabalho dos profissionais de saúde, pois usa-se apenas uma agulha, uma seringa, um único local de conservação”, declarou o ministro. Ainda segundo Padilha, as internações causadas pela varicela custam cerca de R$ 7 milhões para o SUS (Sistema Único de Saúde). O ministério vai investir R$ 127 milhões para a compra de 4,5 milhões de doses por ano até 2015, quando está prevista a transferência completa de tecnologia para o Brasil, com produção da tetra viral 100% nacional. “Ao produzir novas vacinas aqui no país, a gente fica imune a qualquer oscilação do valor dólar ou de qualquer crise econômica internacional, a situações em que indústrias fora do Brasil decidem parar de produzir determinado medicamento ou vacina em função de decisões estratégicas dos interesses de seus países”. Esta é a sétima parceria entre a Fiocruz e o laboratório GSK e estão em vigor 36 parcerias que envolvem 37 laboratórios – 11 públicos e 26 privados, nacionais e estrangeiros. Segundo o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, além de capacitar os profissionais e criar plataformas para o desenvolvimento de outras vacinas, esse tipo de acordo barateia significativamente o preço das doses. “O preço global da vacina tetra custará R$ 28 por unidade, incluindo o preço da tríplice. No mercado privado, essa vacina custa R$ 150. Só podemos ter um programa que distribui gratuitamente vacinas para todo o país, porque temos a competência nacional de produzi-las”. A tetra viral é dada em duas doses: para crianças de até 12 meses e a segunda aos 4 anos de idade. Hoje a vacina só é oferecida na rede pública em épocas de surto. Com a tetra viral, o SUS passa a contar com 25 vacinas, sendo 13 ofertadas no calendário básico de imunizações.

sábado, 23 de junho de 2012

Gravidade dos traumas aumenta 20% em 10 anos

A gravidade dos traumas de pacientes internados subiu 20% em dez anos. É o que aponta levantamento feito pelo Instituto de Ortopedia do HCFMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde. De acordo com o instituto, em uma década, o número de pacientes com politrauma - fratura mais o comprometimento de algum órgão - aumentou de 13% para 21%. Pacientes com mais de uma fratura passaram de 26% para 31%. Já as fraturas mais complexas (multifragmentadas) tiveram um aumento de 7%. A maioria dos pacientes é vítima de acidentes de trânsito, principalmente com motos. Segundo o ortopedista Kodi Kojima, coordenador do Grupo de Trauma no Instituto, a gravidade aumentou porque a eficiência no resgate é maior. Hoje, vítimas de acidentes graves conseguem chegar ao hospital com vida, quando há alguns anos morriam no local. O lado negativo é que o atendimento a esses pacientes demanda tempo e dinheiro. Quanto maior o número de acidentes, maior os gastos da saúde pública. Somente no estado de São Paulo, o SUS (Sistema Único de Saúde) gasta 57 milhões por ano com esse tipo de atendimento. A Fundação de Saúde de Rio Claro também contabiliza gastos com esse tipo de atendimento. Segundo a autarquia, de janeiro a março deste ano foram realizados 20 tratamentos cirúrgicos em pacientes politraumatizados que custaram R$ 55.365,01 ao município. No ano passado, foram 111 tratamentos desse tipo, resultando em gastos de R$ 319.432,15. A Fundação de Saúde ressalta que "não é possível discriminar se foram casos de acidentes de trânsito ou não, já que o atendimento leva em consideração a necessidade de cada tratamento, e não especificamente as causas". Os números citados acima são gerais. Em 1980, a taxa de mortalidade por acidentes de trânsito em Rio Claro era de 6,37 por 100 mil habitantes. Trinta anos depois, em 2010, a taxa subiu para 25,26, segundo a Fundação Seade.

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