domingo, 22 de abril de 2012

Tire suas duvidas sobre densitometria óssea com Sergio Dias

A densitometria óssea é um exame de radiologia que mede, com rapidez e precisão, a densidade dos ossos. O resultado é comparado com padrões para idade e sexo.

É principalmente usada para diagnosticar quadros de osteopenia ou de osteoporose, doenças nas quais a densidade e a quantidade de minerais são baixas, e o risco de fraturas é alto. A osteopenia é uma afecção óssea na qual os ossos perdem estes minerais e têm menor densidade, o que os torna mais frágeis. Quando a perda óssea é grave, a afecção se chama osteoporose.


Os objetivos do exame são: avaliar o grau de osteoporose, indicar a probabilidade de fratura, possibilitar a obtenção da curva de perda óssea através do tempo (quando a avaliação é feita periodicamente), e auxiliar no tratamento médico.
O exame está indicado em mulheres em fase de pré-menopausa, menopausa, pós-menopausa, em regime de reposição com hormônios estrógenos, e também nos indivíduos em uso de hormônios tireoidianos, corticosteróides, e medicamentos anticonvulsivantes.

Nas crianças, está indicado quando há necessidade de acompanhamento do desenvolvimento ósseo, em doenças osteometabólicas, e ocasionalmente em regimes dietéticos para emagrecimento.

sábado, 21 de abril de 2012

Estado de saúde de criança que recebeu ácido é estável

O garoto Allan Breno Castro, de 2 anos, que recebeu medicamento para tratamento de cauterização de verrugas no lugar de sedativo, continua internado em observação na UTI pediátrica do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte. Ele passa bem e seu estado de saúde continua estável, segundo boletim médico.

Allan foi internado no Hospital Infantil São Camilo no último domingo, após sofrer uma queda. Ele seria submetido a uma tomografia porque sentia dor na cabeça, porém, ao invés de sedativo, a enfermeira deu ácido ao garoto.

Segundo o boletim, a criança não apresenta febre e nem sinais de infecção, respira sem ajuda de aparelhos e não apresenta sinais de dor. Após o retorno do bloco cirúrgico nesta quarta-feira, Allan dormiu bem durante a noite, fator que favorece bastante o processo de cicatrização.

O menino continua em jejum, recebendo nutrição via venosa e a previsão é de que na próxima sexta-feira, seja iniciada a nutrição com alimentos naturais na forma líquida, por meio da sonda implantada nesta quarta por gastrostomia, segundo o boletim. O garoto deve permanecer em observação por mais duas semanas na UTI.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Congresso da SBNRDT acontecerá em setembro, em Porto Alegre

De 27 a 29 de setembro acontecerá o 10° Congresso da Sociedade Brasileira de Neurorradiologia Diagnóstica e Terapêutica, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O evento é voltado para profissionais das áreas de Radiologia, Neurociência e afins, bem como residentes, estagiários, estudantes e técnicos.

O congresso conta com o apoio do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a programação científica abordará tanto temas básicos como assuntos avançados da neurorradiologia diagnóstica e terapêutica.

O evento será realizado no Hotel Plaza São Rafael, na capital rio grandense. O endereço é Av. Alberto Bins, 514, Centro Histórico, Porto Alegre (RS). Mais informações poderm ser obtidas através do site da SBNRDT: http://www.sbnrdt.org.br/.

Para ortopedistas, 16 anos é idade mínima para carona em moto

O representante da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT na câmara temática sobre “Transporte de Crianças em Motocicleta” defendeu a proibição de carona para crianças com menos de 16 anos. A tese, que foi vencedora na reunião promovida pela Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo será encaminhada ao Congresso Nacional, onde está sendo discutido o projeto de lei 6.401/99, do ex-deputado professor Victorio Galli.
O então parlamentar quer mudar a legislação atual, que proíbe o transporte de menores de 7 anos de idade em motocicletas, motonetas e ciclomotores, elevando a idade para 11 anos, tese que não é aceita pelos ortopedistas.
Durante a reunião da ‘Câmara Temática de Saúde e Meio Ambiente no Trânsito’ o representante da SBOT, ortopedista pediátrico Miguel Akkari, justificou que não há argumentos técnicos para defender a liberação aos 11 anos, pois do ponto de vista médico “não há diferenças anatômicas importantes entre a criança de 7 e de 11 anos, ao contrário do que ocorre quando a idade é de 16 anos, na qual a estrutura esquelética já é bem próxima daquela do adulto”.
Para Akkari, não há sentido em liberar uma criança de 11 anos para ser carona no veículo que mais se envolve em acidentes no Brasil, no momento em que as autoridades de trânsito procuram, em trabalho conjunto com as sociedades médicas, encontrar formas de minorar o número de mortes em acidentes com motocicletas, aumentando o nível de segurança de veículos em duas rodas.
O aumento do número de acidentes envolvendo motocicletas é tão grande, no Brasil, que preocupa a Organização Mundial da Saúde, cuja representante, Mercedes Maldonado, recentemente lembrou que com uma frota mais reduzida que a de automóveis, as motos já representam 16% dos acidentes no País. Outro problema é a gravidade desses acidentes que, segundo depoimento de Mauro Ribeiro, da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, fez com que em algumas localidades o índice de mortes em acidentes com motos passe a representar mais de 50% dos óbitos.
Outro levantamento, feito entre 2004 e 2008, justamente quando a frota de motos passou a crescer em maior velocidade, indica 6.700 mortes anuais de motociclistas, ao passo que outra estatística mostra que o total de mortes de motoristas de motos cresceu 2.000% em 16 anos.