sábado, 26 de novembro de 2011

Empresas participam do CBR 2011

Bayer
Em sua participação no Congresso Brasileiro de Radiologia (CBR 2011) a Bayer reforçou mais uma vez a missão da empresa: investir sempre em pesquisa para oferecer ao mercado de Diagnóstico por Imagem produtos inovadores com a máxima qualidade.
Conforme afirmou o diretor da divisão de Imagem no Brasil, David Garcia, a empresa realizou pelo menos um lançamento anual nos últimos dois anos. "Em 2010 apresentamos o contraste Ultravist e em 2011 o Gadovist. Para 2012, na JPR, estamos preparando mais um grande lançamento, o Primovist, um contraste para diagnósticos em fígado".
O próprio David Garcia lembra que a empresa foi a primeira a desenvolver contraste para RM, para TC, e agora para uso específico em exames de fígado. "Com esse produto será possível diagnosticar a lesão nesse órgão utilizando um volume pequeno de contraste e oferecendo uma segurança muito maior para o paciente", explicou executivo, acrescentando: "a qualidade do Primovist é tão diferenciada que o produto foi aprovado muito rápido pela Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos".

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Prefeitura de Alagoinhas abre concurso com 254 vagas

A Prefeitura de Alagoinhas, interior da Bahia, lançou edital para concurso público destinado ao provimento de 254 vagas em vários níveis de escolaridade. Os salários variam de R$ 545 a R$ 2.204,61 em jornadas de trabalho de 20, 30 e 40 horas semanais. Das vagas oferecidas, 5% delas (por cargo) serão reservadas às pessoas portadores de deficiência.

As inscrições poderão ser realizadas a partir do próximo dia 28, até 22 de dezembro, no site da Consultoria Liderança (www.consultorialideranca.com.br), ou até o dia 16 de dezembro, no Centro de Educação Profissional de Alagoinhas, localizado na Praça Barão do Rio Branco, nº 55, Centro, das 9h às 12h e das 14h às 18h. A taxa de inscrição será de R$ 25 para concorrer aos cargos de nível fundamental, de R$ 40 para médio e de R$ 80 para superior.

Segundo o edital, o prazo de validade do concurso, será de 2 anos, contados da data de sua homologação, prorrogável uma vez, por igual período.

Cargos -  Para preencher os cargos de nível médio, a seleção oferece as opções de: Técnico em Enfermagem, Técnico em Contabilidade, Técnico Agrícola, Técnico em Radiologia, Professor, Motorista D e Guarda Municipal.

2 Vagas - Técnico em Radiologia - Curso Técnico em Radiologia/Registro no CRTR - 40h - R$ 584,08

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Pesquisadores diminuem duração da ressonância magnética em 30 minutos

Pesquisadores do laboratório de eletrônica do MIT desenvolveram um algoritmo que reduz consideravelmente a duração de um exame de ressonância magnética

Washington - Pesquisadores do laboratório de eletrônica do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) desenvolveram um algoritmo que pode reduzir em 30 minutos a duração de um exame de ressonância magnética, segundo um estudo publicado nesta terça-feira.
As máquinas de ressonância magnética são fundamentais para detectar sintomas iniciais decâncer e outras anomalias, por isso utilizam fortes campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens do corpo.
Dentro dos scanners é captada uma área do paciente, com uma sucessão de imagens da mesma parte do corpo para gerar uma comparação entre as mesmas. Com o estudo da variação dos contrastes segundo os diferentes tipos de tecido, os radiologistas podem detectar anomalias sutis, como um tumor em desenvolvimento.

Curso de Física de Imagem por Ressonância Magnética tem inscrições abertas

Aulas serão coordenadas pela química espanhola e pesquisadora da USP na área de radiologia Concepción García Otaduy

Nos dias 25 e 26 de novembro, o Instituto Cesar Santos promove o curso de Física de Imagem por Ressonância Magnética. As aulas, exclusivamente teóricas, serão ministradas pela química espanhola Maria Concepción García Otaduy, assistente de pesquisa do INRAD do Hospital de Clínicas da USP, com pós-doutorado em radiologia pela USP.

O curso, dirigido tanto para médicos radiologistas quanto para residentes, estudantes, técnicos e tecnólogos abordará assuntos relevantes ao tema, como contraste, gradientes, formação e codificação de imagem, sequências de pulso, espectroscopia, difusão, tractografia, perfusão e efeito BOLD.

Maria Concepción García Otaduy é PhD, possui graduação em química pela Eberhard Karls Universität Tübingen (Alemanha) e doutorado em Física pela University of Kent at Canterbury (Inglaterra). Com pós-doutorado em Radiologia pela Universidade de SãoPaulo, é assistente de pesquisa do Instituto de Radiologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

As vagas são limitadas e as inscrições vão até dia 7 de novembro, pelo telefone (51) 3061-7901 ou pelo e-mail instituto@cesarsantos.org.br.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Entenda como funciona o tratamento de câncer no Brasil

Enquanto na rede pública brasileira o paciente com câncer enfrenta uma longa espera por consultas, exames e pelo tratamento contra a doença, na rede privada é preciso lidar com a espera pela autorização dos convênios e com a falta de cobertura para remédios oncológicos.


Saiba como o paciente é encaminhado para o tratamento contra o câncer nos dois casos.

Rede pública

Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o paciente deve ir até a unidade de saúde mais próxima de onde mora quando apresentar um sintoma ou queixa de saúde.

Caso esta unidade não tenha condições de dar um atendimento para o caso, ele será encaminhado para um ambulatório de especialidades ou para um hospital. Lá, ele será visto por um médico especialista na área, que vai pedir exames para comprovar a existência do câncer.

Segundo o oncologista Rafael Kaliks, do Instituto Oncoguia, este é o primeiro momento em que a pessoa pode enfrentar atrasos. “Os pedidos são frequentemente recusados por falta de médicos e horários. O paciente pode esperar meses até conseguir uma consulta”, diz.

A depender da região onde está, o paciente pode ser encaminhado diretamente para um hospital ou clínica que seja uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON), capacitada para tratar os tipos de câncer mais comuns no Brasil, ou para um Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), que pode tratar qualquer tipo.

Outra opção é que a pessoa seja encaminhada para um centro de excelência, como o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, ou o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).



Para ser aceito nestes locais, é preciso ter sido indicado por uma unidade que faça parte do sistema de referências do centro, que tem autorização para encaminhar pacientes para ele. Além disso, o paciente tem que apresentar os exames específicos que comprovem o câncer.

Em seguida, o paciente é cadastrado e passa por uma nova triagem, que determinará se ele necessita de tratamento oncológico naquele local.

No Inca e no Icesp, dois centros de referência no Brasil, o tempo de espera entre a triagem e a autorização para o início do tratamento chega a 30 dias, de acordo com os médicos.

A partir deste momento, o paciente começa a espera por uma vaga para os tratamentos de radioterapia, quimioterapia e cirurgia, que pode ultrapassar os três meses.


Rede privada

Ao apresentar sintomas, a pessoa deve ir ao ambulatório de um hospital na rede de cobertura do seu plano ou marcar uma consulta com um médico dessa mesma rede.






“Os convênios de saúde privados têm a obrigação de conseguir uma consulta para o paciente com câncer dentro do prazo de um mês. Por isso, caso não seja possível marcar com um ou mais médicos do plano dentro desse prazo, o paciente pode ligar para a empresa e exigir a consulta”, diz Rafael Kalilks.





Após a consulta, o médico precisa pedir autorização para o convênio para realizar os exames. De um modo geral, a empresa tem até cinco dias úteis para autorizá-lo, mas esse prazo pode ser estendido por mais cinco dias caso a empresa peça “informações adicionais” ao médico.






Depois dos exames, o convênio ainda precisará aprovar o tratamento indicado para o paciente. De acordo com o caso, o tratamento pode começar imediatamente depois da autorização ou em cerca de duas semanas.






No entanto, o paciente da rede privada ainda pode ter que enfrentar problemas durante o tratamento com remédios prescritos pelo médico, segundo Kaliks.






“Os convênios quase nunca cobrem a compra de medicamentos orais porque a ANS (Agência Nacional de Saúde) não exige que eles cubram. Mas cerca de 30% de todos os medicamentos do tratamento oncológico são por via oral, e esse número deve chegar a 80% nos próximos anos.”






Caso não possa pagar pelos remédios, que chegam a custar R$ 15 mil por mês, o paciente pode entrar na Justiça contra o Estado brasileiro. Mas em geral, o processo dura menos de um mês e é favorável ao paciente.