quinta-feira, 31 de outubro de 2013

MPF move ação para que União contrate técnicos de radiologia em regime de urgência para o Inca

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro moveu uma ação civil pública pedindo que a União faça a contratação temporária, em regime de urgência, de 30 técnicos de radiologia, no prazo de 20 dias, para o Instituto Nacional de Câncer (Inca), no centro da capital fluminense. O instituto é responsável por mais de 20% da demanda do atendimento oncológico no estado e está enfrentando déficit de funcionários, impedindo que o setor funcione de forma plena. Caso haja descumprimento da União, o MPF pede à Justiça aplicação de multa diária de R$ 50 mil. Na ação, foi constatado que todos os hospitais prestadores de serviços em oncologia localizados no município do Rio de Janeiro têm escassez de serviços de radioterapia. No próprio Inca, a fila de espera para iniciar o tratamento de radioterapia tem 430 pacientes. Nos hospitais federais que não têm aparelhos de radioterapia, 203 aguardam para fazer o tratamento no Inca. No Hospital Mario Kroeff, na região metropolitana do Rio, 169 pessoas estão à espera da radioterapia. Para solucionar o déficit de funcionários no Inca, principal centro de referência no tratamento, pesquisa e prevenção do câncer no país, o MPF expediu, no dia 6 de setembro, uma recomendação ao secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvésio Magalhães Junior, e à secretária executiva do Ministério da Saúde, Márcia Aparecida do Amaral. Nela, o MPF pedia aos secretários que adotassem, em um prazo de dez dias, as medidas necessárias para que o Inca funcionasse em sua capacidade plena. Vinte dias após a recomendação, o Ministério da Saúde informou que, até o momento, a única solução possível seria a abertura de concurso público. “Em junho deste ano, o Projeto de Lei 12.823, aprovado no Congresso Nacional, autorizou a criação de 583 novas vagas para o instituto. Desde então, o Ministério da Saúde viabiliza com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão a abertura para novo concurso, incluindo técnicos de radioterapia", disse. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, mesmo que haja a abertura do concurso ainda no final deste ano, a posse dos cargos será apenas no início do ano que vem e a contratação temporária para alocação de técnicos em radiologia no Inca depende da articulação com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O Ministério do Planejamento explicou também por nota que “está analisando o pleito do Ministério da Saúde para o INCA e apresentará o mais breve possível uma solução para resolver a situação do Instituto, conforme as possibilidades previstas na legislação”. Movida pelas procuradoras Roberta Trajano Peixoto e Marina Filgueira Fernandes, a ação foi distribuída no último dia 7 à 14ª Vara Federal do Rio de Janeiro, e ainda não há uma decisão, como indica o site do órgão. "A Ação Civil Pública foi à única alternativa que restou ao Ministério Público Federal para tentar minimizar os danos causados pela escassez do serviço de radioterapia no Município do Rio de Janeiro", disse a procuradora da República Roberta Trajano.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Posto de saúde de Pernambuco usa baldes para descarga

Os cubanos que chegarão a partir da próxima semana a cidades do interior de Pernambuco vão encontrar ambientes bem diferentes do que viram nas visitas a algumas unidades básicas de saúde na capital do Estado.
Infiltração, mofo, estruturas enferrujadas, equipamentos quebrados e unidades que funcionam de forma improvisada foi a realidade encontrada pela Folha em municípios do agreste pernambucano que receberão cubanos. Esses municípios que receberão os cubanos são aqueles em que nenhum profissional brasileiro ou estrangeiro inscrito no Mais Médicos demonstrou interesse na primeira fase do programa federal. O município de Frei Miguelinho (a 151 km do Recife) solicitou quatro médicos, mas receberá apenas um, que trabalhará no distrito de Capivara, na zona rural. A mesa em que o médico trabalhará está enferrujada, assim como a escadinha que o paciente usa para alcançar a mesa de exames. Há seis meses a geladeira que deveria guardar vacinas e medicamentos está quebrada. Há um ano não chega água nos dois banheiros da unidade, que também servem de depósito para material de limpeza. A água para descarga fica em baldes destampados na sala da enfermeira. A situação não melhora na minúscula unidade de apoio, a sete quilômetros do posto de saúde principal. Lá, as vacinas chegam em isopor porque, como o cartaz na porta avisa, a geladeira está desativada. Em Santa Maria do Cambucá (a 145 km do Recife), o posto de saúde que fica na cidade precisa de ampliação para atender todos os meses a uma demanda local de 1.500 famílias. Assim como todos os outros visitados pela reportagem, não atende integralmente às especificações da Política Nacional de Atenção Básica. A sala da enfermeira, por exemplo, funciona em uma garagem. A Folha não conseguiu chegar ao posto de saúde de Sobradinho, zona rural de Salgadinho (a 111 km), porque chovia, e a estrada de terra que leva à unidade estava intransponível. Fátima Lopes, secretária de Saúde de Passira, município a 100 km do Recife e que receberá três cubanos (quantidade recorde no Estado) afirma que, além do mofo, há carências de infraestrutura nas três unidades contempladas. "A estrutura não está conservada. A manutenção não vinha acontecendo há anos", afirmou. Representantes das administrações de todos os municípios informaram que as unidades estão inscritas no Requalifica, programa do Ministério da Saúde que prevê recursos para construção, reforma e ampliação dos postos de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, a unidade de Frei Miguelino deve passar por obras de ampliação no valor de R$ 87 mil. Ainda segundo a pasta, o município de Santa Maria do Cambucá também deve receber recursos. O valor não foi informado. O ministério afirma ainda que irá investir R$ 15 bilhões até 2014 na expansão e melhoria da rede pública de saúde do país.

SELEÇÃO DA SAÚDE

RESPONDAM AI: SERÁ QUE AS SELEÇÕES PARA AS UNIDADES DE SAÚDE DE PERNAMBUCO NÃO TEM CARTA MARCADA, O FAMOSO Q.I DE POLÍTICOS?

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Demanda excessiva causa problemas em atendimentos ortopédicos

O Hospital Anísio Figueiredo (Zona Norte) suspendeu o atendimento para pacientes de ortopedia nessa quarta-feira (5). O setor está sobrecarregado em Londrina desde o mês de abril, quando a prefeitura rompeu o convênio com o Hospital Ortopédico e a Santa Casa suspendeu o plantão para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A demanda excessiva está lotando os hospitais secundários - Zona Norte e Zona Sul. No Anísio Figueiredo, nove pacientes estão com cirurgias atrasadas e alguns já aguardam há mais dez dias. Na manhã desta quinta-feira (6), o secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio de Souza, afirmou que o problema deve ser amenizado com a abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Sabará, na zona oeste. "A questão deve melhorar porque a UPA terá oito ortopedistas, com atendimento ortopédico de 24 horas. Claro que não haverá procedimento cirúrgico, mas clínicos. O paciente que precisar da máquina de engessamento, que na verdade é a maioria dos casos, será atendido", comentou. O prédio da UPA foi inaugurado no dia 30 de junho do ano passado, porém problemas na licitação para compra de equipamentos atrasaram o início do atendimento ao público. Souza informou também que o Hospital Evangélico está com atendimento ortopédico regularizado e a Santa Casa de Londrina busca retomar os trabalhos do setor. A secretaria ainda está à procura de novos parceiros que prestem serviços através do SUS e não descarta a possibilidade de encaminhar pacientes a municípios da região, caso haja necessidade. O Hospital Ortopédico rompeu o vínculo com o prefeiura, pois defendia um aumento do valor do contrato, não aprovado pela administração. Cirurgias canceladas O Hospital Zona Norte também enfrenta problemas em cirurgias. A falta de roupas teria motivado a suspensão de procedimentos eletivos. A presidente do Sindsaúde, Elaine Rodela, revelou que são inúmeras as vezes em que as roupas e enxovais do hospital têm que retornar para a empresa responsável. A má higienização culmina para um retrabalho e prolonga a espera do material.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

SÃO JOÃO/PE PODERÁ GANHAR CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

A Prefeitura de São João, a 12km de Garanhuns, através do Secretário Municipal de Saúde, Porfirio, recebeu a visita de Sergio Dias(TEC. Radiologia) que apresentou um projeto Para a criação do CEMRAD - Centro Municipal de Radiologia e Diagnósticos que poderá ser instalado na cidade. O interesse do Município é que com a criação do Centro em São João os populares possam ter um serviço a mais de saúde proporcionando comodidade, rapidez e novos serviços a população que já vinha sofrendo com problemas neste setor. O Secretário se mostrou favorável ao projeto, pois visa a atender não só a população urbana e rural de São João, mas as cidades circuvizinhas através de convenios que poderão ser realizados, reduzindo assim os custos para os cofres municipais. Isso mostra o compromisso e o cuidado da nova adminitração de São João com os municipes e com o dinheiro público. "Acredito que São João só tem a crescer, com tanto esforço e interesse dos governantes daquela cidade, mesmo que não melhore em 100% a saúde da cidade, mas já sintimos o compromisso da adminstração. Mas temos que ficar consientes que não só depende da boa vontade do Prefeito e Secretário para Instalar o Centro, mas de passerias com o Governo do Estado e Federal, pois o investimento é alto, mesmo tendo um benefício enorme, até porquê o município assim como outros passam por dificuldades por conta de repasses e da antiga administração, mas acredito no avanço, pois pelo que pude ver com o Porfírio, ele é dinamico, esforçado e um homem sério. O prefeito está de Parabens pela escolha". Disse Sérgio Dias autor do Projeto. Agora é aguarda e esperar as novidades que estão por vir.

terça-feira, 12 de março de 2013

O QUE É BOM É SÓ DISPERDICIO - DOM MOURA FECHA UTI

Apenas oito meses depois de inaugurada pelo governador Eduardo Campos, e anunciada como uma grande conquista para o Hospital Regional Dom Moura, a UTI da unidade de saúde garanhuense já está fechada. Os pacientes dos 10 leitos Unidade de Terapia Intensiva foram transferidos para o a Casa de Saúde Nossa Senhora Perpétuo Socorro ou hospitais do Recife. O motivo alegado é que faltam médicos e equipamentos para que o serviço funcione a contento. Maiores detalhes não se sabe porque a diretora do HRDM, enfermeira Karla de Freitas Nogueira se nega a dar entrevistas. O assunto foi passado ao jornalista responsável pelo blog primeiro através de uma mensagem no Facebook. Depois um funcionário do Hospital ligou e confirmou tudo. Ainda criticou a direção do Dom Moura. "É triste constatar, mas essa diretora está pior do que a outra", atacou. O servidor informou que a Rádio Jornal Garanhuns teria mais informações. Ouvimos um funcionário da emissora da Avenida Rui Barbosa que ratificou tudo sobre o fechamento da UTI. Acrescentou que além da falta de médicos para a Unidade de Terapia Intensiva está faltando profissional na área de pediatria. O departamento de jornalismo da rádio convidou representantes do Sindicato dos Servidores da Saúde do Estado para falar hoje pela manhã sobre a nova crise no Dom Moura. A entrevista deve ir ao ar depois das 10h. Um representante do Sindicato, no contato com a antiga Rádio Difusora, lamentou o ocorrido e criticou o Governo. Disse que a administração de Eduardo Campos faz muito marketing, mas que a realidade de Pernambuco é outra. O material jornalístico produzido pela Rádio Jornal Garanhuns deve ser enviado a Recife para ser reproduzido na emissora da capital e nas outras do sistema espalhadas pelo interior do Estado. Dias atrás o Dom Moura recebeu elogios por atender bem pacientes que saíram reclamando de hospitais particulares. Quando você pensa que enfim a unidade de saúde entrou nos eixos vem uma bronca dessas. E aí a gente pergunta: Não houve planejamento, por parte da Secretaria de Saúde de Pernambuco, para saber se o Hospital Público de Garanhuns tem condições de manter em funcionamento uma UTI? Com a palavra o secretário Antônio Figueira.

domingo, 27 de janeiro de 2013