sábado, 25 de setembro de 2010

O CASO DA CASA CIVIL

Documentos bancários em poder da Polícia Federal, obtidos na última sexta-feira (25) pelo Grupo Estado, confirmam que o filho da ex-ministra Erenice Guerra recebeu propina de R$ 120 mil seis dias depois de a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) conceder permissão de voo à MTA (Master Top Linhas Aéreas).

A polícia recebeu a documentação quinta-feira das mãos do empresário Fábio Baracat, que representava a MTA em Brasília.
Pela primeira vez, documentos bancários comprovam o pagamento do lobby feito na Casa Civil. O escândalo derrubou Erenice Guerra da chefia da pasta.
Os papéis mostram ainda que Israel Guerra e seus sócios tentaram cobrar propina numa negociação para que a Infraero reduzisse, em fevereiro deste ano, uma multa de R$ 723 mil imposta à MTA por deixar um avião parado na pista por mais de 30 dias. O valor da propina, nesse caso, era de R$ 50 mil.

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