Alberto Antônio do Nascimento, sócio da empresa Construlins Construtora LTDA; Acácio da Costa Calado, ex-secretário municipal de finanças; e Bruno Henrique de Moraes Monteiro, assessor técnico da prefeitura de Garanhuns; foram outras três pessoas ouvidas na tarde da última terça-feira (17), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a possível irregularidade na reforma e ampliação da ponte do Sitio Baraúnas, localizado no distrito de Miracica (Garanhuns).
Alberto trouxe em seu depoimento que “tomou conhecimento do caso através da imprensa e que nunca houve por parte do seu sócio ou de qualquer outra pessoa, um pedido para que ele não se posicionasse sobre o caso, afirmando inclusive que não seria capaz de identificar qualquer pessoa envolvida ou citada no escândalo da Ponte do Sitio Baraúnas ou da Administração Municipal”.
Acácio, disse que “atendeu a rotina normal dos procedimentos e que toda a documentação ora lhe apresentada estava correta, não cabendo a ele questionar sobre a legalidade e não restando outra atitude a não ser efetuar o pagamento do processo que constava nos documentos”. O ex-secretário ainda negou que o pedido para efetuar o pagamento tivesse partido do empresário Walfrido Júnior ou do engenheiro Paulo Gustavo, que já foram ouvidos pela CPI.
Já Bruno, revelou que “não recebeu nenhum pedido, seja do senhor Euzébio Barbosa, na época secretário de serviços públicos, quer seja de qualquer outra pessoa para agilizar o pagamento do empenho da suposta obra.”
Ainda crente em contradições nos depoimentos de alguns dos envolvidos, que já se pronunciaram nesta CPI, o presidente da Comissão, vereador e amigo do Prefeito Luiz Carlos, Dimas Carvalho (PDT), disse que acareações devem ser feitas nas próximas duas reuniões, que ainda não têm datas marcadas. Entretanto, sabendo que prazo para o término dos trabalhos da CPI é o dia 19 de setembro de 2010, provavelmente o vereador Dimas se utilizará de um mecanismo de prorrogação desta data.
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