sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

CÂMARA DE VEREADORES DE GARANHUNS VIVE EM PÉ DE GUERRA PELA PRESIDÊNCIA

A 16ª Reunião Ordinária do 2º Período Legislativo da Câmara Municipal de Garanhuns foi realizada na tarde de ontem com muitas discussões. O Presidente da Câmara Silvio Sabino Filho leu uma determinação recebida do Juiz de Direito da Comarca de Garanhuns, Glacidelson Antonio da Silva para que num prazo de 24 horas fosse escolhido o dia da nova eleição para presidente daquela casa. Esse foi o estopim para várias discussões entre os vereadores. O presidente da câmara marcou a nova eleição para o próximo dia 17 (sexta-feira), às 16h30. O registro individual ou em chapa deverá ser feito até o dia 16 próximo (quinta-feira). O Vereador Lucena foi o primeiro a divergir dizendo está tomando conhecimento do fato só naquele momento. Lucena revelou que na câmara tramita dois atos com a mesma ciência e isto seria um desacato aos companheiros. Nessa ocasião o Vereador Sivaldo Albino contestou e disse que o posicionamento do vereador Lucena era mesmo que “Rasgar todas as leis que rege o país. Sivaldo ainda disse que ninguém estava descumprindo nenhuma lei e que o vereador Lucena estava mesmo era querendo desmoralizar a casa. Sivaldo alertou que não adiantava o vereador fazer um ato a parte. No auge das divergências os vereadores foram interrompidos pelo presidente da câmara e pelo vereador Dimas numa tentativa de frear a discussão acalorada.O vereador Dimas no uso de sua fala disse que “Nínguém pode interferir numa decisão judicial que é de no prazo 24 horas marcar uma data para a nova eleição para presidente da casa”. Indo em defesa dos argumentos do vereador Lucena, o vereador e advogado Gersinho Filho foi contrário ao vereador Dimas e disse que o seu entendimento na questão mostra que a justiça apenas faz “a sustação da ação solene e a eleição em que o próprio vereador foi eleito o novo presidente para o biênio 2011/2012 continua valendo”. O vereador Geraldo Lucena pediu na reunião de ontem que os vereadores considerassem a data de 23 para a nova eleição e não 17 como foi determinado pelo presidente da Câmara.

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